Um vilarejo perdido no mundo.

O Frágil Reino.

Depois de tudo que contei, se você perguntar o que foi o BDSM na minha jornada, eu não vou dizer que foi libertador.  Mais libertador foi buscar a minha forma de ser feliz.

Mas eu vou dizer que  viver BDSM moldou um estilo de vida pra mim, uma filosofia.
Muito minha. Muito pessoal. Ou, melhor dizer: uma soma imensa de muitas visões.
Na verdade, eu tive a felicidade de conviver com pessoas que me mostraram sempre um universo mágico.  Um universo multicor cheio de nuances.

Talvez daí a minha impaciência com os doutrinadores que hora e tal aparecem por aí.
Haja saco pra gente tão tacanha!!

Aprendi os preceitos SSC ainda no outro milênio e não tenho culpa se muda tudo de ano em ano, né? SSC define a minha relação com as pessoas. na vida e no BDSM. Serve pra tudo. Mas, tá! Não vou de novo falar sobre isso. Tá cheio de referência aqui no blog e milhões no Google.

Eu só tinha que fazer esse aparte.

Então aprendi um monte de coisas sobre a vida. Aprendi que todo mundo tem limite, inclusive eu. E nossa, como é complicado aprender que você também tem limite.

Aprendi que mesmo quando você acha que suas ideias são muito maluconas você tem que procurar ver se mais alguém tem a mesma ideia. Porque vai existir alguém.

Imagina que  pessoa fantasia que é uma Rainha e aparecem os caras que querem ser súditos!! É ou não é um universo fabuloso?!!

O Fragil Reino é receber os amigos, é conversar aqui no meu blog. É o Roger sempre submisso mesmo quando a gente briga. Porque no fim ele sempre chora. Porque ele me adora.

Nos vivemos BDSM. De verdade. Como um estilo de vida.

Tudo isso é o Frágil Reino. Não um reino de pessoas frágeis. Mas um Reino de pessoas que falam de suas fragilidades. Que vivem um estilo inusitado para uns, doentio para outros,ou  instigante, confuso, profano. Seja qual for o julgamento, quem chega perto vê uma pessoa, um grupo de pessoas. Gente que trabalha, que estuda, que cuida de cachorrinho, que leva o nenem pra escola, que vai na passeata, que reclama do preço da carne, que come pizza.

Assim é o vilarejo e seus moradores. Assim somos eu e o Roger. E quem mais chegar.