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Por favor me sigam por e-mail. Fico sempre pensando se deveria ou não ter avisado no Facebook sobre uma nova postagem. Acho invasivo. Sei lá, deve ter gente que pensa “e daí que escreveu um novo post? quem é essa doida?”

É fácil seguir o blog. Aí em cima na setinha “fique atualizado via Rss”.

Eu gosto aqui do meu canto e que me achem. Me sinto mais à vontade assim. Não pretendo que cada post seja uma promessa de um super texto.  Eu não quero esse compromisso, menos ainda o compromisso de falar por todos em definições universais. Eu só quero que conheçam um pouco do meu idioma. O suficiente para me compreender.

Pareceu-me urgente falar das minhas definições por conta de uma conversa que tive dia desses. Para mim, a pessoa estava totalmente equivocada sobre submissos e escravos. Mas é possível que ele me ache equivocada…

Não sei. Mas vou dizer o que penso sobre isso dai o tema deste post:


escravos e submissos

Quando escrevi tempos atrás sobre submissos, masoquistas e fetichistas (aqui) não me referi aos escravos. Eu coloco submissos e escravos na mesma faixa de vibração. Ambos estão ligados a disciplina. São relações D/s.  Porém há uma diferença muito sutil que está no estilo de Dominação.

O submisso está para a Dominadora e o escravo está para a Rainha. A Dominadora é mais pragmática enquanto  a Rainha tem um quê de loucura. Ela se emociona mais, se envolve mais. Mas cobra mais caro também, cobra atenção, disponibilidade, obediência…

O próprio nome já diz, né?  “Rainha” remete a fantasia mesmo. Dizer que você é uma Rainha já parece alguma coisa  meio maluca, como dizer que é Cleópatra ou Napoleão…

São estilos de dominação que você só vai perceber com o tempo. Por isso tantos desencontros.

Eu sou rainha. Eu choro, eu peço carinho, eu bato. Eu me dispo!

Como eu disse antes, é a minha maneira de me permitir ser amada.  Como o príncipe que atravessa espinhos, luta com animais ferozes. É um forte disposto a tudo para estar a meus pés.

Eu vou com tudo e quero ver o que ele aguenta de verdade.
É óbvio que isso só pode acontecer no aprofundamento da relação. Numa relação em que os dois estejam focados.
Ou então eu seria mesmo louca se me atirasse sem nenhuma reserva em qualquer relação.

Por isso digo que a diferença é sutil. Em uma sessão pontual não vai aparecer. Nas relações pontuais só vai aparecer a face exclusivamente sádica ou dominadora.

Boa mesmo é a relação onde tudo se mistura, afinal, todas essas faces são minhas.
Só existe uma Eu lá fundo de mim, rs.