ovos-quebrados

Para mim a Helga sempre foi uma grande referência. Quando comecei a mergulhar mais fundo no universo Femdom era ela que eu admirava. ( E ainda é!) Algumas coisas que ela falava eu achava, ás vezes,   desnecessário. Ela falava muito em romper paradigmas. E a verdade é que minha vida foi sempre essa batalha, rompi sempre em cada dia da minha vida. Que foi uma vida de luta mesmo. Então era tão natural em mim todas essas rupturas que eu não entendia porque ela repetia tanto a mesma coisa.

Hoje, no entando, girando em comunidades de Dominação Feminina e  conversando com um amigo sobre aquele tempo que ora e bola me enche o coração de saudade, lembrei dos escritos da Helga e pensei que é uma pena que essa nova geração não tenha adiante uma Helga pra acender a luz.

Eu nunca gostei de teorizar e nunca fui pessoa de escrever grandes tratados e nem sei escrever bonito como a Helga gostava de fazer, mas hoje me senti na obrigação de dizer exatamente o que a Helga dizia. Que não se domina sem romper  paradigmas. Não se domina com crenças. Em resumo, no popular: “Meninas, não se faz um omelete sem quebrar ovos!”

Eu tenho visto as Dominadoras fazerem  milhões de concessões para serem aceitas pelos escravos.

Não! Não! Não!
Tá tudo errado.

A Dominadora conduz. O escravo faz as concessões.

Escravo tem que ser fiel, obediente e digno.

Ou, pelo menos, desejar ser.

Meninas, por amor…

Quebrem os ovos!!