Nós temos um grupo em Fortaleza e tá muito legal em termos de debates virtuais. Na verdade, pessoalmente, nunca mais vi ninguém.
Fazer festas era a minha conexão com as pessoas. Porque não sou de sair , ir na casa de amigos… Acho legal quem faz isso porque no caso eu sou mesmo a “casa dos amigos” ,rs.
Eu então já não era de sair, agora com a pandemia minha vida quase nada mudou. Porque eu já era reclusa né? Fiquei até mais confortável tendo uma ótima desculpa para não sair.
Eu e @rogerrf passamos no teste do amor infinito faz tempo!! Ele com louvor porque nossa, eu sou muito chata às vezes. Quer dizer, na maior parte do tempo sou legalzona sim!! O problema é que quando fico brava, eu fico muito brava mesmo.
E pra aguentar só o @rogerrf. com a paciência dele, com o amor dele.
Ah então, mas eu falava do grupo e dos debates virtuais.
A gente garimpa uns filmes legais. Esses dias eu comentava sobre os estereótipos. A maioria dos filmes com Dominadoras traz umas cenas que me cansam porque sempre são os mesmos componentes. As roupas hiper fetichistas, parece que Dominadoras ficam “montadas” o tempo todo.
E não são roupas confortáveis.
Pra mim, né? Sempre falo só de mim. Da minha visão das coisas. E sou muito mais libertina do que a maioria dos praticantes. Cada um seja feliz do seu jeito, né?
Mas tem tem aqueles diálogos vazios. No filme “Os homens não vestem calças” a Domme é muito maior do que as cenas que a mostram numa sessão. E , digamos, o clímax do filme é quando ela está totalmente despida desse contexto. O título também é menor que o filme mas me atraiu demais.
Enfim, não vou dar spoiller. Assistam.
Nesse filme essa cena da Dominadora nos saltos e o escravo se arrastando, com aqueles diálogos, aff, não criaram mais nada depois de “ah menino mau vai ser castigado!”
Ok. É uma abordagem bacana, mas é apenas UMA das abordagens possíveis e fica estranha repetida um milhão de vezes, no mesmo cenário, com a mesma postura da Dominatrix e dos submissos. Até as mesmas roupas!!
Já soa falsete pra mim.
Essa cena é o pretinho básico dos roteiristas : /
O repertório de uma Dominatrix é imenso.
Nem são elas todas iguais, nem usam todas o mesmo roteiro.
Essa pode até ser uma primeira cena pra muitas dommes.
E é inclusive uma ótima forma de marcar posição logo na primeira fase do jogo.
Mas mesmo para os apressados , na maioria das vezes as posições já estão colocadas desde o momento em que combinaram o encontro. A tensão já tem que começar ali quando o encontro está sendo preparado.
Eu gosto mais dos jogos psicológicos. Jamais vou castigar um escravo por ser um “menino mau”. Talvez por ser “menino” mas nunca por ser “mau”.
Algo que gosto de lembrar sempre: tem que começar homem e ir ficando menino. E mau? Jamais! Nem nos sonhos. Quando pensar em errar, já tem que se humilhar mais ainda.
Tem que viver contido diante da Domme.
Eu por mim , nem precisamos de preliminar.
Quem escreve esses roteiros.
Inserir a cena da sessão com a Dominatrix em outros cenários e outros figurinos seria um começo.
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Sempre notáveis seus textos, suas narrativas envolventes…obrigado por me permitir essas leituras envolventes, entusiasmantes que me deixam rendido ao tema, cada vez mais minha encantadora Rainha… bem haja…sou seu fan há já muitos anos e gostaria de não voltar a perder o seu contacto….beijo meu se mo permite
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No aguardo de novos textos 🙂
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