Vou colocando aqui algumas cartas que troco no EAD porque acho que elas servem para todos.
Este é o fábio.
Eu e fabio conversamos há anos.
E fazemos sessões virtuais.
“Meu querido, entenda por amor:
No começo, há muitos anos, eu era bastante tolerante com você.
Vai se lembrar. Eu curtia. Eram bem divertidos os nossos jogos.
Mas sou meio lenta pra gozar e você pronto, de repente, interrompia o jogo.
E não é que você dizia “ó, vou precisar dar uma parada”. Não. Nada disso.
Você desaparecia, simplesmente.
E era sempre no clímax da coisa. Sejamos claros: você gozava e tchau.
E eu também queria gozar.
Eu ficava puta mas sempre respeitei sua vida pessoal.
Não chamava de jeito nenhum, né?
Como você sempre voltava pedindo perdão eu resolvi que o aceitaria mediante pagamento. Sabe, funcionava como um afrodisíaco para mim. Porque preciso me sentir realmente adorada, porque as Rainhas precisam ser adoradas.
Você não me adorava. Você tem a necessidade de controle eventualmente. Precisa dessa emoção. Você precisa de mim. Por que eu o emociono.
Mas ok. Também gosto disso. Também busco emoções. E preciso me emocionar.
E você parou de me emocionar.
E ai eu resolvi cobrar. Emociona que você pague, emociona que precise de mim. Gosto de ter esse poder sobre você.
Mas quando você vem pechinchar, dizer que paga depois. Nossa, aí é muito brochante. Aí não é emoção, é, sei lá…
O que eu penso é “Ai que cara chato!”
São prazeres, alegrias pelas quais se paga. Ora, eu sonho conhecer a Disney desde acho que os 10 anos. Eu vivo sem isso.
E se não tem essa grana, que nem é o que eu gastaria na Disney, aprenda a viver sem esse prazer. Você consegue. Aff, tantas coisas que me dariam extremo prazer e que, impossíveis, apenas acalentam meus sonhos. Sonhe comigo. Bata uma pra mim. Eu te autorizo.
Mas não me peça pra “fiar” sessão. Principalmente para proteger sua vida pessoal. Se não tem dinheiro no bolso não se endivide. Você tem responsabilidades na sua vida pessoal. E eu sou viciante. Vai viver endividado.
Mas o prazer que eu lhe dou, que você permite que eu lhe dê, é efêmero.
Então acredite: você pode viver sem isso.”
Essa vai para uns ai que vivem me abordando com conversa furada.
E o fábio é pessoa de muitos anos. Ele ainda consegue pagando resgatar meu tesão, mas sujeto que nem me conhece vir com essa conversa.
Naaaa… \
Me dá náuseas.
Se quer sessões pague. Já chegue pedindo a conta bancária.
Porque “conversê” não rola.
Tô trabalhando. Tô vivendo minha vida.
Acredite: eu posso viver sem isso.
A vida é assim.
Não insista.