Dor de dente. Dor de cornos. Dor de cabeça. Dor de barriga. Dor de dó.
Esse vídeo é o primeiro de três de um programa Tribos sobre o pessoal que curte body modification. Tem umas coisas interessantes ou, sei lá, algumas imagens me dão calafrios.
Por falar em dor, estive passeando por sites de Body Modification. O Valney, que colocou o PA no ideiafix vai participar da FRRRKCON 000.1 Ele é a fera no Nordeste nessa coisa de suspensão. Particularmente não acho bonito, não. Me dá a impressão de dor extrema. Não sou hard. (Acho!). Não gosto de agulhas, marcas, e essas coisas assim.
Coloquei o PA no ideia porque curtimos a brincadeira na época. Mas, nossa, todo aquele sangue que fez. Naaa… Não gostei. Nem vi o Valney furar. Fiquei longe! Só ouvi lá o grito agudo do roger. Eu queria era o resultado mas a cena em si, ouxe, não me dá nada.
Mas onde eu achei graça foi na entrevista desse pessoal no programa Tribos. Engraçado que lá um momento um dos meninos fala: “Não, nada a ver com masoquismo. A gente não curte isso” Explicou que ele entendem a dor apenas como uma forma de alcançar o que querem, o efeito final. Não sentem prazer na dor em si. Eu nem sei quantos de nós sente prazer apenas na dor. Eles falam em alivio que vem depois da dor, quando tudo já terminou. Conheço alguns masoquistas com discursos parecidos.
A graça na verdade é lá a coisa do espelho. Fazemos tudo aquilo. As submissas adoram agulhas, né? Mas não somos como eles. Alguém vai dizer: “Não, eu só sou masoquista! Esses caras são punks!” Vamos dar um jeito de ser diferente deles, com toda a certeza.
É um pessoal bem bacana. Desencanado. Sem rituais. A prática pela prática. A arte no corpo. E sérios. Tem toda uma preocupação com os instrumentos, higiene, e tal. O Valney foi super cuidadoso com o roger.
Só um na entrevista achei mais estranho, disse alguma coisa sobre evolução, parece estar seguindo alguma sequência ritualista e chamava isso de evolução. Deve ter seus 20 anos. E ele fez uma coisa nos lábios, como os índios. E perguntaram se ele podia tirar aquilo e ele disse que não, porque se tirar, ele baba. De boa: ele baba!
O rosto coberto de tatuagem e aquela coisa na boca. E ele disse que não fez mais coisas porque ainda não é evoluído para fazer mas pretende tirar o nariz e a orelha, ainda e diz que vai ficar cada vez mais distante da forma humana.
Cara, por nada, os outros achei piradões tanto quanto eu. Nem mais nem menos. Mas os caras sabem dos limites, sabem até onde podem ir. esse ai, não. Tá perdido. Se fosse meu filho, sério, eu internava , tirava tudo aquilo dele. E fazia passar uns anos numa terapia. O que raios ele tem contra a forma humana? Não. Limite é bom e todo mundo gosta.
Argh. Vi o vídeo só hoje, então vai aí um comentário meio atrasado. Pra mim, o botucudo babão é como os outros.
Tatuagens, piercings, body modifications… Esquecem a lição da raposa do Pequeno Príncipe: o essencial é invisível aos olhos…
Chamem-me preconceituoso. Eu não deixaria um filho meu chegar a menos de 100 metros desses malucos.
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