Pra mim uma das coisas mais complicadas de lidar é com a ansiedade do escravo. Para mim que já tenho muita experiência é complicado. Me dá preguiça. Fico imaginando que deve ser bem pior para uma Domme recém chegando a este universo.
Alguns passaram anos lendo e vendo imagens na internet sem nunca ter vivenciado nada nem perto do que de fato mexe com ele. Daí um dia lá encontram “aquela” Domme dos sonhos. Eu sei porque sou o sonho de muitos, rs.
Eles querem tudo. Que compensemos anos de seca. E desde aí já me incomoda. O problema não é meu. Eu sigo no meu ritmo. Eu mando.
Por isso é imprescindível ensinar primeiro obediência. Porque se não eles não dão sossego. Com a obediência vem a confiança de que estamos anotando tudo mentalmente e que aos poucos vamos somando também ao nosso cardápio.
E tem os que pulam de Domme em Domme buscando algo que nem eles mesmos sabem o que é. Então querem saber logo onde vamos chegar.
Caralho, eu não sei onde vamos chegar!
Eu vou tendo as vontades, vou somando as dele e vamos experimentando.
Pra onde vamos?
Sei lá. Não faço ideia.
Fico toda menina porque é mesmo como ganhar um novo brinquedo.
Quero logo virar do avesso, desmontar pra depois montar novamente faltando pecinha.
Tem boneca que fala quando a gente puxa a cordinha.
Tem robô que acende a luzinha.
Vou aprendendo os botões que fazem tudo funcionar.
E daí cada descoberta leva a uma nova pergunta.
Destrinchar, desviscerar.
cada história terá seu ritmo próprio.
o caminho é cheio de muitas paisagens, os cenários mudam o tempo todo.
A platéia imaginária apenas sorri.
Segue o baile.
Não paramos nunca de evoluir.
Mas quem brilha sou eu, fique claro!
Submisso é coadjuvante.
Segue obediente e feliz.
Apenas.
É no meu ritmo, porque eu sou a dona da porra toda.
E pronto.
Eu que mando.
O mesmo as Dommes todas, as iniciantes.
Não entrem nessa história: vocês que mandam!!
E pronto.