E então me perguntaram o que é que me instiga. Que histórias são essas…
Eu fantasio muitas história, misturo muitos escravos em um só, coloco umas cores, fundo musical.
Eu penso que todos que já passaram por mim se veem um pouco em meus textos.
É o que me dizem. E eu acredito.
Não, você não pode pensar que são apenas fantasias de uma velha senhora.
Tudo aqui existe. E existe plenamente, porém de maneira lúdica e cordial.
Todos que participam dos jogos são adultos aptos a consentir. Sinto. Sempre é preciso lembrar ! Porque se não tem consentimento não é BDSM. Pronto e acabou-se.
Existe.
E é maravilho. Um mundo que você pode estar se recusando a viver. E que é cheio de descobertas incríveis e muito libertador.
Eu gosto muito dos jogos psicológicos.. Por isso não faz muita diferença em que lugar as pessoas estejam. É um dialogo duro, tenso, o tempo todo.
Sinto que alguns meninos fujam de mim. Mas quem topa não se arrepende.
Só dá certo com quem também quer jogar.
E tem espaço pra escapar, só a pessoa ter claro seus próprios limites.
Tenho um escravo muito antigo, mais de 15 anos que parece mesmo uma bactéria andando atrás de mim. Não. Tem outro mais bactéria. Não sei como chamá-los na verdade. São meio assim… “ninguém”, “nada”. Ou são coisas. Que eu vou lá e uso quando tenho vontade. E não uso se não tenho vontade.
Eles que me instiguem. Que saibam jogar.
O mais difícil nesse jogo é justamente se dispor a estar disponivel, corpo e mente. Chega uma hora que a pessoa tem mesmo vertigem. E precisa de paradas.
Você ensina que ele deve ser casto. Todo dia você precisa fiscalizar. Se manchou roupas. Se tem cheiro de porra. Não pode trocar de calcinha o dia todo, por exemplo.
Ou você quer que ele acostume a ser tratado como um porco. Alguém que fede. Que deve estar sempre a certa distância. Você não pode esquecer que ele precisa dormir num canto qualquer coberto com folhas de jornal. Porque ele fede.
Eles aprendem isso. Com o tempo, pelo menos diante de você eles saberão quem são e como serão usados. E estarão disponíveis para esse uso.
Se você disser sempre que quer que esteja casto. Ele terá vergonha de suas ereções sem permissão. E vai aprender a se conter antes de decepcioná-la.
Um escravo que adestro ha muito anos, casado. Há anos não usa o sofá de sua casa. Mesmo que a esposa nem saiba porque. Ele nem consegue sentar e estar ombro a ombro com a Dona. Porque ele é menor. Sempre menor. Mesmo que ele seja gigante.
Então mesmo socialmente, ele é menor. Procura discretamente estar sempre ajoelhado aos pés dela, ou servindo como lhe cabe e como lhe tenha sido ensinado. A certeza de ser menor que você vai internalizando.
Você vai moldando. Mas tem que perseverar, disciplinar, castigar, premiar. Diuturnamente. Incansavelmente. Sempre fazendo ele voltar ao seu lugar.
Mesmo depois das incursões pelo mundo “bau” onde estão nossos papéis sociais.
O que me excita é trazer a pessoa para o formato que desejo, sempre dentro dos parâmetros combinados antes de iniciar mais uma partida.