Demorei mais do que pretendia para soltar esse texto. É, não consigo escrever com data certa. Não vem a inspiração, sei lá…

Já hoje desde cedo refletindo sobre o que realmente importa em um processo de castidade.

Eu não penso a castidade como qualquer coisa efêmera. Podemos “brincar com cinto de castidade”  em uma sessão  ou podemos acreditar nela como algo definitivo. O impulso pode ser intimo, indivisível ou pode ser entrega verdadeira. Pode ser ferramenta ou um fim em si mesma.

Um leque imenso de interpretações e caminhos. Mas começa do mesmo jeito para todos. Controle. Controle. Controle.

É preciso continuar o adestramento. Agora você já não precisa verificar todos os dias se a louça foi lavada. Nunca mais falaram sobre isso e nunca mais você viu louça na pia. Ele já tem medo e já faz o possível para obedecê-la em tudo.

E vou repetir sempre: o jogo precisa ser consensual e as regras serem muito claras. Então ele tem que ser informado que a próxima meta será você passar a controlar suas ereções ou que agora a sua meta é que ele fique brocha mesmo.

E é bom perguntar pra ele depois nunca te acusar. Eu pergunto: “olha, vai acontecer assim, assim, assim… Você permite? Você quer?” E ele tem que responder que sim.
E “não” é “não” mesmo.

Vamos treinar postura. Porque o charme da castidade é o recato, a submissão.
Eu acho interessante ou ele andar todos os dias algumas horas com salto alto ou com as pernas algemadas. Ou os dois. Primeiro porque é divertido. Uma vez Roger estreou um salto 13 em uma festa e só de onda eu e outras dommes fazíamos ele ir e voltar ao bar. Passamos à noite inventando coisas para ele fazer.

Você precisa pensar se quer que ele use o pênis com você ou não.
Lembra que tem que ser divertido pra você!

Eu não gosto que me penetre então caminho no sentido de ficarem mesmo brochas.
Então se você acha legal que ele te penetre vez ou outra, precisa criar um ritual para esses momentos.

Use um gatilho qualquer que o excite apenas quando você quiser.  Pode ser até um assobio especial. Pode ser apenas um gesto. Não importa.  O ritual é necessário para condicioná-lo.

Sempre que você assobia “aquele assobio” , ele fica de pau duro. E quando você diz: “xô” ou ” fora” ou chega, ele perde a ereção.  Crie uma palavra, um gesto. Importante é que ele saiba.

Faça isso algumas vezes por dia.

Se der pra colocar cinto de castidade, é bom. Por períodos curtos. Por exemplo: 3 hs preso, 1 h disciplinando. Pau duro, pau mole, pau duro, pau mole.

Outra coisa que acho importante é por exemplo vc só deixar ficar duro se ele estiver usando plug por exemplo.  Só pode ter ereção se estiver “preenchido” ou vestido com roupas femininas ou, enfim…   É um brinquedo!  Você molda como quiser.

E quando permitir que ele penetra lembre que a única mulher que ele vai ter na vida. Porque qualquer outra dará uma boa gargalhada quando souber que ele só fica de pau duro quando está de calcinha, ou quando enfiam qualquer coisa no rabo dele ou lá o que você resolver que será.

Também o prepare para ser corno. Vai lembrando que ele agora é um simulador de sexo oral, ou um vibrador. Que você usa quando tem vontade e depois esquece por um tempo.   Você sentirá falta de um macho. E é bom que isso fique claro!

Também é bom que ele vá percebendo que  pra você muitas vezes ele será mesmo apenas um cu. Que um dia você pode até permitir que um seu amante o coma também

Mas são novas etapas.

Lembro, como sempre, que isto é um jogo de regras claras para gente grande.
Sempre diante de uma nova etapa, é preciso conversar novamente, falar sobre limites, etc etc etc.  Tem que haver espaço para isso. SEMPRE.

* Texto patrocinado.