“Beleza só se tem quando se acende a lamparina
Iluminando a alma se entende a própria sina”
Fagner.

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Foto Dezembo/2000 – um novo escravo

Já consegui responder alguns comentários, devagarinho vou retomando.
Aqui as coisas vão indo bem. Uma boa fase de construção , de plantar sementes.
Muito trabalho, pouca grana.
Assim é pra todo mundo.

Vou responder para uma pessoa com quem estou conversando por mail, mas acho que já me fizeram muito essas perguntas. Então vou deixar aqui.

Ela me pede pra contar minha história porque se identifica muito com os meus escritos e como é iniciante pergunta dos meus medos, dos meus tropeços.

Pergunta:

Eu gostaria de saber se você ainda sente ou se já sentiu aquele friozinho na barriga em começar algo novo, em conhecer algum possível candidato e como são as abordagens iniciais.

 

Sinto. Até hoje. Primeiro porque eu tenho um pouco de fobia social. Preciso estar segura de que estarei no controle o tempo todo. Não gosto quando o submisso tenta manipular para assumir sutilmente a liderança e o direito sobre a ordem dos acontecimentos.

Mas mesmo desconfiando eu me dou chance sempre. No começo eu forçava a minha barra. Tentava fingir o que não estava sentindo. Porque é preciso alguma ira, um quê de crueldade. E são emoções que nos assustam.

Foi não fugir das experiências que foi me tornando mais segura.  Algumas vezes foram experiências ruins, outras vezes foram experiências boas. Mas eu não me neguei de viver nada.

Mas sim, ainda me dá frio na barriga. Dá sim.  E eu venço. No meu tempo.
Acontece do escravo não ter paciência de dar esses tempo. Acontece. Paciência.
Vão acontecer experiências bacanas e experiências ruins. Mas sempre serão experiências. Sempre terão valido a pena.

Quando conhecer alguém pergunte tudo o que achar importante. Cuidado com os submissos que perguntam mais do que respondem.  Você vai desenhando os caminhos possíveis e vê se dá pé pra você.  Seja sincera e exija sinceridade.

E qual dica ou conselho que você daria para mim como incentivo e para que eu inicie uma “busca” por experiência na prática. Já te disse que sou bem tímida com desconhecidos, não consigo confiar de primeira e sempre fico em alerta, mas com o tempo vou me soltando e até conversando mais. Acho que tenho um bloqueio em chegar e iniciar um assunto ou um contato. Fico mais confortável quando chegam em mim e dão o primeiro passo, é como se tirasse um mundo das minhas costas…

Bem, com disse antes, as experiências são imprescindíveis. Viva todas elas.

Eu também sou assim. A pessoa esperar eu procurar morre cansada. Além disso gosto de ser conquistada, buscada.  Para mim, o jogo já começa ai. Mas para isso, é preciso que esteja visível. “Achável” , né? Escrever um blog, participar de grupos, ir a festas. É importante.

De outro jeito, só vai saindo em busca mesmo…

Como foi a sua primeira experiência prática e/ou como foi quando você obteve seu primeiro submisso?

O que eu conto como primeira experiência foi mesmo já o Roger. Tinha tido algumas outras experiências virtuais (que também foram importantes) mas ele foi a primeira real.

Demorou muito para nos encontrarmos pela primeira vez porque eu sofri um acidente uma semana depois de o conhecer numa sala de bate-papo. Então quando ele me conheceu eu estava muito fragilizada.

E nem eu nem ele tínhamos muita experiência. Fomos descobrindo tudo junto.
Foi sempre bacana.
E foi assim que eu logo assumi que seria para sempre aprendiz.
Mas tive muitos outros. Alguns ficaram na minha órbita durante muitos anos.

Outros ainda estão.

E alguns passaram. Como passam muitas coisas nessa vida.

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