Marylou morreu segunda-feira. Chorei cântaros aqui.
Foram 16 anos de um companheirismo ímpar.
Por mais que se treine homens jamais chegarão sequer às patas de um cão.
Alguns escravos por desrespeitarem o meu amor por Marylou, passaram anos obrigados a chamá-la de Dona Marylou.
Enfim, ainda estou magoada.
Magoada não por amá-la como amei.
Sempre vale a pena e minha alma, com toda a certeza, não é pequena.
A lição de amá-los aprendi ainda menina.
É muito bom ter um amigo cachorro.
Dezesseis anos sempre ao meu lado.
Mesmo agora já fraquinha… Tentava levantar-se sempre que um estranho entrava em casa. Tão leal. Tão amiga.
Ainda não tive coragem de mudar meu avatar.
Pra falar a verdade, ainda às vezes quando estou no computador, me bate de ir olhar se lembrei de colocar-lhe ração…
Jamais a esquecerei…
Mas o amor tá aqui, latente…
Logo outro bichinho aparecerá carente de um lar e de amigos que saberão ser fieis até o fim. Como eu e Roger.
Pra sempre…
#MarylouSaudades
Da para ver o tanto ela viveu só pela pelagem, de um dálmata na juventude, com a vinda dos pelos brancos da idade, parece uma cachorra branca que se sujou com tinta preta
É difícil perder um cachorro, chegamos até um ponto de pensar em não ter mais, mas sempre acabar por vir outro
Eu mesmo já passei algumas vezes por isso
Pelo menos ela já não sofre
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Muita gente me falou tipo.. ah, mas sofremos muito quando eles vão embora. Sofremos, sim. Mas o amor tá aqui. Transborda.
Eles nos ensinam isso… E depois, quando vão embora, a gente fica assim, com o coração transbordando.
Aqui tem um quintal imenso que Mary já tava velhinha quando viemos pra cá e pouco curtiu.
Criada sempre em apartamento, ela chegou a se assustar aqui quando chegamos.
Que venham todos…
: )
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E sobre a pelagem..Verdade!! Quando perguntavam a raça eu dizia: “Já foi uma dalmata” rs
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