Há coleiras de todas as formas. Lindas, em metal, couro, até com pedras preciosas. Mas a mais bonita de todas é aquela que o escravo tem no coração. Sente a todo o momento a presença da dona. Escolhe estar preso.
E é a partir de sua escolha que a Rainha o percebe como sendo seu. Eu gosto de dizer: que “fulano” me pertence. Acho lindo. É meu! Meu brinquedo. Meu escravo.
A coleira é uma aliança mesmo quando ela é apenas no coração. E significa muito. Significa que as regras foram estabelecidas e acordadas e que estamos prontos para começar o jogo. Significa que continuaremos juntos. Que teremos muitas brincadeiras e viveremos grandes aventuras. Significa a chegada de um novo companheiro de jornada.
É muito forte, inclusive, há muitos rituais envolvendo a coleira. Um laço forte entre os envolvidos.
Porém, ao mesmo tempo forte e extremamente frágil. Porque basta dizer “Não quero mais!” e pronto. Qualquer lado pode dizer. E tudo se desfaz. Mágico, né?
O escravo pode tirar a coleira a qualquer tempo sem nenhum aviso prévio e sua vontade deve ser respeitada. É o fim do jogo.
Mas é bom pensar bem antes de tomar essa decisão. Porque é um gesto pesado que muitas vezes dilacera o coração da Dominadora. Deixa um vazio naquela história que a gente estava montando na cabeça. A evolução da relação, preocupação constante da Dominadora. Todas as práticas que a gente imaginou com o escravo… E de repente um vazio imenso. Foge o chão!
Eu gosto de fazer uma analogia com jogos mesmo. Porque eu amo jogar qualquer coisa. Buraco, war, banco imobiliário… E aí não tem aquele cara que resolve parar de jogar no meio do jogo? Do nada? Muita raiva, né? Sempre quando você ia bater (rs), um jogaço na mão ou faltando um território pra ganhar o jogo. E o babaca: “hum, não quero mais jogar”.Pô, mano, termina aí, falta pouco. “naaa, não tô a fim”
Nossa, é muito irritante. Com esse cara você não joga mais, né?
Dia desses me procurou uma submissa que estava arrependida de ter tirado a coleira. O Dono acabou aceitando-a de volta mas ela precisou percorrer um longo caminho. Está percorrendo ainda. Soube hoje que está se saindo bem. E fiquei muito feliz por ela porque sei que agiu sem pensar. E acho que nunca mais vai agir por impulso. Até porque, duvido que o Dono lhe desse qualquer outra chance.
Mas é quebra de confiança e aí, só tipo uns 54 trabalhos de Hercules pra resgatar a confiança. Sempre pense bem, converse com a Dona, diga sempre como está se sentindo. E pense. Pense muito antes de dar esse passo.
Por amor, leia as regras antes da partida começar!!
Adorei o visual novo das postagens, é meio estranho a pagina inicial, mas ficou show
adoro os rituais de coleira, é uma pena ver esse povo no BDSM, nem dando bola para esses rituais…
colocação de coleira, retirada, “regras” do que fazer e não fazer em publico(algumas, as vezes para poupar tempo são ignoradas em privado rss, tipo a dona pedir para o sub tirar a coleira uma vez ou outra porque ela esta fazendo algo ou esta atrasada)
também não vejo muitos novos no BDSM com a ideia de “coleira de Passeio”, que sempre tive inveja de submissas meninas, porque elas tiveram e tem inúmeras opções coleiras e desculpas para usar em publico sem ninguém ficar falando pelas costas
outra coisa que não tenho visto muito tambem, são Coleiras Virtuais, ta bem que isso mudou um pouco com a popularidade do MIRC no BDSM, e dos chats de MSN, que eu achava engraçado o povo do GOR, que na minha ideia eles usavam a Coleira virtual de forma errada kkkkkkkk
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mudei a pagina inicial porque as pessoas me pediam pra atualizar o blog e eu falava “ué, mas eu escrevo direto!” Acontece que só viam a entrada e achavam que era a última postagem. Agora ele abre na última postagem. E aquela imagem está ao lado em * * Fragil Reino * * que depois eu vou melhorar… : )
Tb diminui topicos.
Vou escrever sobre os rituais e liturgia… Acho que tenho uma opinião muito pessoal sobre tudo isso.
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